terça-feira, 8 de outubro de 2013

Menopausa precoce

Cerca de 1 - 3% das mulheres terão sua menopausa antes dos 40 anos. A falência ovariana precoce responde por cerca de 10% das amenorréias e 1% dos casos de infertilidade.
A menopausa precoce é causada por um motivo conhecido que marca o fim das funções reprodutivas femininas. É o que acontece com mulheres portadoras de câncer - que se submeteram ao tratamento quimioterápico ou radioterápico, terapias que prejudicam a fertilidade feminina - e com as que tiveram que remover cirurgicamente os ovários. "Tanto a menopausa resultante do processo de extração dos ovários, quanto a que resulta de tratamentos de câncer produzem sintomas intensos de calores e suores, bem como secura vaginal e os demais desconfortos que caracterizam a menopausa porque provocam uma queda brusca na produção hormonal", explica o especialista em Reprodução Humana, Joji Ueno. Há fatores que antecipam discretamente a menopausa em um ano como: fumo, laqueadura tubária e histerectomia.
Quando a menopausa ocorre antes dos 40 anos, sem uma causa aparente, costuma-se identificar o processo como Falência Ovariana Prematura ou FOP. "Os desconfortos da transição hormonal, neste caso, ocorrem gradualmente, como na menopausa natural. Os ciclos menstruais tornam-se irregulares e os demais sintomas e outros distúrbios típicos do desequilíbrio hormonal começam de forma branda e recrudescem, como na fase normal de transição ou perimenopausa", afirma o médico.
A FOP pode ter causas genéticas ou ser conseqüência de doenças auto-imunes como a artrite reumatóide, o lupus e o diabetes. "As doenças auto-imunes levam o organismo a desenvolver anticorpos que, em alguns casos, afetam o sistema reprodutivo e interferem na produção dos hormônios que regulam a ovulação e as demais funções ovarianas", explica Joji Ueno, coordenador do curso de pós-graduação, Especialização em Medicina Reprodutiva, ministrado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
As pesquisas médicas vêm revelando que a idade da menopausa tem a ver com a história familiar da paciente. Isto é, as filhas tenderiam a enfrentar o processo por volta da mesma idade que suas mães, irmãs ou avós. Este dado pode indicar a probabilidade da menopausa prematura se repetir, quando faz parte do histórico familiar. Outra razão para a menopausa aparecer mais cedo é a ocorrência de infecção de origem viral durante a gravidez, fato que pode afetar o desenvolvimento dos ovários do feto e levar a menina a nascer com menos óvulos do que o normal e a esgotar seus estoques antes da época naturalmente prevista para a maioria das mulheres.
Defeitos no cromossomo X também podem interferir na produção dos óvulos e antecipar a menopausa em seis ou oito anos. Outros tipos de defeitos cromossômicos podem levar a mulher a menopausa antes dos 20 ou 30 anos. Existem casos de problemas genéticos como a Síndrome de Turner em que a mulher nem chega a desenvolver os ovários e a menstruar. Os sintomas variam de mulher para mulher, mas são semelhantes aos da menopausa que ocorre no tempo certo. Em geral, podem ser divididos entre os físicos e os emocionais.
Os físicos são: 

• Ondas de calor — os chamados fogachos atingem 80% das mulheres. As ondas aparecem subitamente e duram de 5 a 30 minutos, acompanhadas de suor intenso e desconforto. 

• Suores noturnos. 
• Irregularidade menstrual — o fluxo menstrual vai diminuindo progressivamente. De vez em quando pode tornar-se abundante, parar por alguns meses, reaparecendo depois em ciclos esparsos. 
• Ressecamento vaginal — sintoma que provoca desconforto especialmente durante as relações sexuais. 
• Diminuição da libido — a vontade de praticar sexo sofre uma perceptível redução. 
• Incontinência urinária — por perda de tônus da bexiga. 
• Dores de cabeça. 
• Alterações na pele e nos cabelos. 
• Insônia e cansaço. 
• Perda de memória. 
• Aumento de peso. 
• Perda de força muscular. 
• Perda de massa óssea, com decorrente risco de osteoporose.



Os emocionais são: 

• Nervosismo, irritabilidade.
• Alterações do humor. 
• Tensão, ansiedade. 
• Depressão.

Diagnóstico e tratamento
A determinação da causa da menopausa prematura é importante para as mulheres que desejam engravidar. O exame físico é útil, seguidos por exames complementares, como o de dosagem hormonal e o ultra-som ovariano. Exames de sangue podem ser realizados para se investigar a presença de anticorpos que acarretam danos às glândulas endócrinas - exemplo de doenças auto-imunes. Para as mulheres com menos de 30 anos de idade, uma análise dos cromossomos é geralmente realizada.
Confirmado o diagnóstico, a regra para tratamento é a Terapia de Reposição Hormonal, a TRH. "O uso da TRH é imprescindível nos casos de menopausa de origem cirúrgica ou provocada por quimioterapia, em virtude da intensidade destes sintomas", afirma Joji Ueno. Além disto, a menopausa precoce é indicação precisa de Terapia de Reposição Hormonal, pois essas mulheres apresentam risco 4 x maior de desenvolver doenças cardíacas e 7 x maior de desenvolver osteoporose.
Chances de engravidar
A mulher com menopausa prematura apresenta uma chance inferior a 10% de ser capaz de conceber. Suas chances aumentam em até 50% quando é realizada a implantação de óvulos de uma outra mulher no seu útero - a ovodoação - após eles serem fertilizados em laboratório, com emprego das técnicas de Fertilização In Vitro, FIV.
Antes da implantação, são produzidos ciclos menstruais artificiais na doadora e na receptora através da administração de estrogênio e de progesterona para preparar o endométrio e aumentar as chances de uma gestação bem-sucedida.
Para ser doadora de óvulos, a mulher precisa preencher alguns requisitos básicos. Segundo a Sociedade Americana de Reprodução Assistida, a idade deverá estar compreendida entre 21-34 anos, deve possuir um bom estado psicofísico, histórico negativo para doença de transmissão genética, testes negativos para HIV, sífilis, hepatite B e C e cultura cervical negativa para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.
Nos Estados Unidos, a doação de gametas pode ter caráter comercial, de modo que a mulher que necessite de ovodoação pode escolher a doadora e remunerá-la pelo procedimento. "No Brasil, o Conselho Federal de Medicina, em resolução de 1992, determina que a doação de óvulos não pode ter caráter lucrativo - assim como a doação de leite materno, sangue, órgãos e tecidos - e deve ser preservado o anonimato da doadora", explica Joji Ueno.

Um comentário:

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