segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Coren-SP e entidades representativas lançam o Movimento em Defesa do SUS

Fonte: 
Coren-SP

Foi lançado nesta terça-feira (25) o Movimento Saúde e Cidadania em Defesa do SUS, organizado pela APM (Associação Paulista de Medicina) com o apoio do Coren-SP e de outras entidades chave na área da saúde. O movimento objetiva valorizar e qualificar o Sistema Único de Saúde, mediante alocamento de mais recursos, sua aplicação adequada, valorização de profissionais e de hospitais filantrópicos.
De acordo com Maria Angélica Guglielmi, que representou o Coren-SP na solenidade, estas medidas tem como objetivo final a assistência de qualidade à população. “O SUS tem tudo para ser um plano que funciona extremamente bem ao ponto de ser exportado como modelo de cobertura pública”, afirma ela. O Brasil tem o 7º maior PIB do mundo e é o 72º em gastos com saúde.
Para vencer os enormes desafios e cumprir os princípios de equidade, integralidade e universalidade do Sistema, o movimento procura unir os profissionais da saúde para fazer valer o que o SUS representa socialmente.
De acordo com Maria Angélica, com a melhora da condição de trabalho dos profissionais e da estrutura física das unidades de saúde, dá-se o devido valor ao profissional e presta-se um serviço de qualidade, considerando que o Sistema Único de Saúde é patrimônio de todos os brasileiros.


A reunião nacional acontece no dia 1º de dezembro em Brasília. Mais informações em: http://site.portalcofen.gov.br/node/8064.

O SUS
O SUS foi criado em 1988 pela nova Constituição Federal do país. De acordo com esta, a saúde é direito de todos e dever do Estado. Em um país com histórico de desigualdades sociais, o investimento em saúde representa um instrumento de justiça social.

Hoje, cerca de 31% dos leitos de UTI do SUS se encontram no estado de São Paulo e 13% no do Rio de Janeiro, enquanto estados como Amapá, Acre e Roraima têm menos de 100 leitos.
De acordo com o manifesto, “os recursos públicos na saúde precisam ser bem geridos, com transparência, controle da sociedade e alocação dessas verbas de forma bem estruturada, para que possam melhor contemplar as necessidades da população”.

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