quinta-feira, 27 de junho de 2013

Características típicas de mentirosos convincentes

Já dizia o doutor House: as pessoas mentem. Algumas, muito mais e muito melhor do que as outras. Por isso, é normal desconfiar das histórias absurdas do amigo ou acreditar que o seu colega de trabalho pode ser um psicopata. Mas não há motivos para a paranoia.
 
A revista Scientific American mencionou recentemente o trabalho de uma equipe de pesquisadores liderados pelo psicólogo holandês Aldert Vrij, da Universidade de Portsmouth, que listou características típicas de mentirosos convincentes para ajudar a identificá-los:
 
 
1 - São manipuladores. Segundo o artigo, manipuladores mentem frequentemente e não têm escrúpulos morais – por isso, sentem menos culpa. Eles também não têm medo de que as pessoas desconfiem e não precisam de muito esforço cognitivo para fazer isso. A coisa meio que acontece naturalmente.
 
2 - São bons atores. Quem sabe atuar tem mais facilidade em mentir e se sente confiante ao fazer isso, pois sabe que é capaz de fingir muito bem. (Antes que comece a polêmica, não estamos dizendo aqui que bons atores são necessariamente mentirosos. A lógica é oposta: bons mentirosos é que são, geralmente, bons atores)
 
3 - Conseguem se expressar bem. “Pessoas expressivas geralmente são benquistas”, dizem os pesquisadores. Elas dão uma impressão de honestidade porque seu comportamento sedutor desarma suspeitas logo de início, além de conseguirem distrair os outros facilmente.
 
4 - Têm boa aparência. Pesquisas já mostraram que pessoas bonitas tendem a ser mais queridas e vistas como honestas, o que ajuda quem curte enganar os outros.
 
5 - São espontâneos. Para acreditarmos num discurso, ele precisa parecer natural. Quem não tem a capacidade de ser espontâneo acaba parecendo artificial – e fica difícil convencer alguém desse jeito.
 
6 - São confiantes enquanto mentem. Bons mentirosos geralmente sentem menos medo de serem desmascarados do que as outras pessoas. Então, mantêm uma atitude confiante em relação à sua habilidade de mentir.
 
7 - Têm bastante experiência em mentir. Assim como nas outras coisas, o treino também leva à perfeição quando se trata de mentir. Quem está acostumado a isso já sabe bem o que é necessário para convencer as pessoas e conseguem lidar mais facilmente com suas próprias emoções.
 
8 - Conseguem esconder facilmente as emoções. Em algumas situações mais arriscadas, mesmo um mentiroso veterano pode sentir medo e insegurança. Nesse caso, é fundamental conseguir camuflar bem essas emoções. Além disso, já dissemos que mentirosos geralmente são pessoas expressivas, né? Pois é: eles costumam ser bons em fingir sentimentos que não estão realmente sentindo, mas também tendem a manifestar seus verdadeiros sentimentos espontaneamente. Por isso, é necessário ter habilidade em mascará-los para que não venham à tona.
 
9 - São eloquentes. Pessoas eloquentes conseguem confundir mais facilmente as pessoas jogos de palavras e conseguem enrolar mais nas respostas caso lhe perguntem algo que exija outras mentiras.
 
10 - São bem preparados. Mentirosos planejam com antecedência o que vão fazer ou dizer para evitar contradições.
 
11 - Improvisam bem. Mesmo estando preparado, é preciso estar pronto a improvisar caso alguém comece a desconfiar da história que ele inventou ou as coisas não saiam como esperava. 12 - Pensam rápido. Para improvisar bem, é preciso pensar rápido. Quando imprevistos acontecem, e fica fácil desconfiar quando a pessoa fica sem resposta ou tenta ganhar tempo dizendo “ahhn” ou “eee”. Bons mentirosos não têm esse problema e conseguem pensar em uma saída rapidamente.

13 - São bons em interpretar sinais não verbais. Um bom mentiroso está sempre atento à linguagem corporal do seu ouvinte e consegue interpretar sinais não-verbais que possam indicar desconfiança. Caso identifique indícios de suspeitas, ele muda de atitude ou melhora a história.
 
14 - Afirmam coisas que são impossíveis de se verificar. Por motivos óbvios, bons mentirosos costumam fazer afirmações sobre fatos que sejam impossíveis de se provar e evitam inventar histórias mirabolantes que poderiam ser facilmente desmascaradas.
 
15 - Falam o mínimo possível. Quando é impossível falar algo que não pode ser verificado, o mentiroso simplesmente não diz nada. Se a peguete pergunta ao mentiroso onde estava naquela noite em que não atendeu ao telefone, ele vai preferir responder algo como “honestamente, eu não me lembro”. Melhor do que inventar que teve de levar a avó ao médico. Quanto menos informação fornecer, menos oportunidade ele terá de ser desmascarado.
 
16 - Têm boa memória. Quem quer desmascarar um mentiroso procura por contradições no seu discurso, porque muitas vezes eles podem simplesmente se confundir ou esquecer detalhes que inventaram. Mas não se impressione se a pessoa conseguir se lembrar e repetir cada vírgula do que lhe contou anteriormente. Bons mentirosos geralmente têm ótima memória.
 
17 - São criativos. Eles conseguem pensar em saídas e estratégias que você nunca imaginaria. Mas não se deixe levar pelo seu brilhantismo – afinal, é isso o que eles querem.
 
18 - Imitam pessoas honestas. Mentirosos procuram imitar o comportamento que, no imaginário das pessoas em geral, são típicos de quem só diz a verdade – e evitam se parecer com a imagem que se tem dos mentirosos.
 
Apesar deste parecer um manual para ajudar as pessoas a mentir melhor, os pesquisadores têm certeza de que essa lista não é capaz de melhorar a capacidade mentirosa de ninguém. Isso porque a maioria dessas características são inerentes à pessoa e têm a ver com aspectos da sua personalidade. Para a ciência, o melhor mentiroso é aquele que nasceu assim.

Fonte: Superinteressante.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Benefícios medicinais do chuchu

 
Os benefícios medicinais do chuchu podem ser usufruídos através da ingestão do fruto, ou através do chá. Vindo da América Central, este primo da cabaça tem sabor muito suave, podendo ser usado para emagrecer, tratar pressão alta, ou equilibrar a Vitamina C no organismo. Cultivado no mundo inteiro, é uma planta resistente a várias condições climáticas. Cresce em praticamente todos os lugares onde é plantado, podendo ser encontrado facilmente nas diferentes regiões do Brasil.
 
A polpa é rica em nutrientes, mas também a semente, as folhas e até os brotos. Estes 3 últimos têm alta concentração de aminoácidos e de Vitamina C. Em várias partes do planeta, são usados em saladas, crus, ou cozidos.
O suco deste vegetal é considerado um dos melhores remédios naturais para quem sofre com pressão elevada. Para tratar esta condição, basta beber o suco em jejum cerca de 3 vezes na semana.
 
Pode ser usado com ótimos resultados por quem busca reduzir alguns quilos, ou para combater diabetes. Pegue um chuchu de tamanho médio, e sem descascá-lo, pique em pedaços, e leve para bater no liquidificador com 1 copo de água. Diabéticos e quem quer emagrecer devem beber este suco no mínimo 3 vezes na semana, 1 hora antes do almoço. Acredita-se que esta também seja uma maneira natural de prevenir a arteriosclerose.
 

 
Chamado de “Cho cho” pelos jamaicanos, e de “christophene” pelos franceses, tanto o fruto como as folhas são diuréticos. Quando usados em forma de chá são indicados para tratar problemas cardiovasculares, ou como anti inflamatório. O chá das folhas, em específico, também pode ser bebido por hipertensos, afim de manter a pressão sob controle.
Outro uso medicinal bastante eficaz é contra a formação de cicatrizes. Se sofreu um arranhão na pele, ou não quer uma ferida deixe marcas, basta esfregar um pedaço de chuchu cru no local a ser tratado.

Deficiência de Iodo

 
Dezenas de milhões de crianças são afetadas pela deficiência de iodo em mais de 100 países. Entretanto, o Programa de Combate aos Distúrbios por Deficiência de Iodo no Brasil é uma das ações mais bem sucedidas no combate aos distúrbios por deficiência de micronutrientes e tem sido reconhecido pelos organismos internacionais pela sua condução e resultado obtido na eliminação do bócio endêmico no país (BRASIL, 2012d).
 
O iodo é um micronutriente essencial para o crescimento e o desenvolvimento do corpo humano por: promover o crescimento e o desenvolvimento normal do organismo; contribuir para a saúde, mantendo em equilíbrio as funções do organismo; melhorar a resistência às infecções, bem como a capacidade física e mental.
 
Ele é utilizado na síntese dos hormônios tireoidianos (hormônios produzidos pela tireoide, uma glândula que se localiza na base frontal do pescoço): a triiodotironina (T4) e a tiroxina (T3). Estes hormônios têm dois importantes papéis: atuam no crescimento físico e neurológico e na manutenção do fluxo normal de energia (metabolismo basal, principalmente na manutenção do calor do corpo).
 
 
 
Os Distúrbios por Deficiência de Iodo (DDI) são fenômenos naturais e permanentes, que estão amplamente distribuídos em várias regiões do mundo. Populações que vivem em áreas deficientes em iodo sempre terão o risco de apresentar os distúrbios causados por esta deficiência, cujo impacto sobre os níveis de desenvolvimento humano, social e econômico são muito graves.
 
 
A deficiência de iodo pode causar cretinismo em crianças (retardo mental grave e irreversível), surdo-mudez, anomalias congênita, bem como a manifestação clínica mais visível – bócio (hipertrofia da glândula tireoide). Além disso, a má nutrição de iodo está relacionada com altas taxas de natimortos e nascimento de crianças com baixo peso, problemas no período gestacional, aumento do risco de abortos e mortalidade materna.
 
As causas da deficiência de iodo são: o consumo de alimentos oriundos de solo pobre em iodo e o uso de sal não iodado na alimentação. Os principais alimentos ricos em iodo são os alimentos de origem marinha (ostras, moluscos e outros mariscos e peixes de água salgada); leite e ovos, desde que oriundos de animais que tenham pastado em solos ricos em Iodo ou que foram alimentados com rações que continham o nutriente; e vegetais oriundos de solos ricos em iodo (BRASIL, 2012d). Como uma estratégia para suprir a necessidade de iodo pelas populações, diversos países adotam a iodação do sal para consumo humano (sal de cozinha).
 
Embora não se deva consumir
sal em excesso, porque ele pode trazer prejuízos para a saúde, o seu consumo moderado e diário é essencial para que a necessidade de iodo seja suprida. Não usar sal iodado (sal enriquecido com iodo) ou usar o sal para consumo animal (cujo teor de iodo não atende às necessidades do homem) pode ocasionar os DDIs (BRASIL, 2012d).
 
Com o objetivo de intervir nos DDIs, foi criado o Programa Nacional para Prevenção e Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo - Pró-Iodo - coordenado pelo Ministério da Saúde, em parceria com outros órgãos e entidades. Com base nas seguintes linhas de ação, destina-se à: monitorar o teor de iodo do sal para consumo humano; monitorar o impacto da iodação do sal na saúde da população; atualizar os parâmetros legais dos teores de iodo do sal destinado ao consumo humano; e implementar estratégias de informação, educação, comunicação e mobilização social (BRASIL, 2012e).
 
Informações adicionais sobre o Programa Nacional para Prevenção e Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo - Pró- Iodo estão disponíveis no site da CGAN.
 
 
ACESSE: http://nutricao.saude.gov.br/iodo_programa.php#apresentacao